segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sinalização

Após um episódio que implique sobrevivência, por exemplo, um acidente de viação no deserto, um avião que se despenha, um naufrágio, um dos erros comuns (dos primeiros a estar presente nas pessoas), é o de abandonar o local, por vários motivos: descobrir o caminho, ir para algum sítio, procurar alguém, procurar algo, etc. Quando, na realidade, a primeira coisa a fazer, salvo se a segurança estiver em causa, é providenciar medidas de sinalização. Porque, ainda que mal preparada a viagem (especialmente ao não avisar alguém) alguém nos há-de vir procurar (havemos de faltar em algum sítio). E quando passa um avião, um helicóptero ou um barco, nós temos mesmo de nos fazermos ver.
A título de exemplo, pense-se num naufrágio, por incêndio, em que a embarcação tem de ser abandonada por risco de explosão ou queimaduras graves. Após nos afastarmos, devemos voltar a ela, o mais rapidamente possível. Já muitas embarcações foram encontradas abandonadas e a flutuar, quando os sobreviventes continuam à deriva.
À noite, ocorre um paradoxo interessante. É que se por um lado é mais difícil nos verem, por outro, com o correcto equipamento ou técnicas é mais fácil fazer-nos ver. Isto toma maior importância no mar, quando a miníma ondulação tapa facilmente uma balsa salva-vidas ou outra embarcação. Contudo, ao avistarmos salvamento, devemos agir no timming perfeito, para que de facto nos vejam. Um navegante que sobreviveu mais de 4 meses numa balsa, falhou 2 vezes a sinalização perante um navio, mesmo lançando sinais luminosos.
Este vídeo demonstra algumas técnicas de sinalização nocturna.

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