Após um episódio que implique sobrevivência, por exemplo, um acidente de viação no deserto, um avião que se despenha, um naufrágio, um dos erros comuns (dos primeiros a estar presente nas pessoas), é o de abandonar o local, por vários motivos: descobrir o caminho, ir para algum sítio, procurar alguém, procurar algo, etc. Quando, na realidade, a primeira coisa a fazer, salvo se a segurança estiver em causa, é providenciar medidas de sinalização. Porque, ainda que mal preparada a viagem (especialmente ao não avisar alguém) alguém nos há-de vir procurar (havemos de faltar em algum sítio). E quando passa um avião, um helicóptero ou um barco, nós temos mesmo de nos fazermos ver.
A título de exemplo, pense-se num naufrágio, por incêndio, em que a embarcação tem de ser abandonada por risco de explosão ou queimaduras graves. Após nos afastarmos, devemos voltar a ela, o mais rapidamente possível. Já muitas embarcações foram encontradas abandonadas e a flutuar, quando os sobreviventes continuam à deriva.
À noite, ocorre um paradoxo interessante. É que se por um lado é mais difícil nos verem, por outro, com o correcto equipamento ou técnicas é mais fácil fazer-nos ver. Isto toma maior importância no mar, quando a miníma ondulação tapa facilmente uma balsa salva-vidas ou outra embarcação. Contudo, ao avistarmos salvamento, devemos agir no timming perfeito, para que de facto nos vejam. Um navegante que sobreviveu mais de 4 meses numa balsa, falhou 2 vezes a sinalização perante um navio, mesmo lançando sinais luminosos.
Este vídeo demonstra algumas técnicas de sinalização nocturna.
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