segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O KIT DE SOBREVIVÊNCIA 2


Antes de mais convém reforçar a ideia de que um kit (seja do que for) deve ser construído por nós, ou pelo menos contar com a nossa participação na sua construção.
Depois, sugerir a importância de construir 2 kits, um de treino e um para utilização, podendo um ser de menor qualidade (o de treino).
Existem muitos tipos de kit que podem incluir muitos itens. Sugiro que se comece por um pequeno e simples. Pois, será sempre o que nos vai fazer companhia nas actividades.
Para construir um kit de sobrevivência, devemos fazê-lo de forma sistemática, respondendo a às (eventuais) necessidades, começando pelas básicas e evoluindo (conforme o tamanho possível) para as secundárias.
Existem, contudo, alguns instrumentos que não devem faltar num kit. São eles:
Faca, espelho sinalizador, corda, pedernal (firesteel)/isqueiro, manta térmica, saco (s) plástico.
Estes itens respondem a necessidades básicas, como protecção, sinalização, aquecimento (hipotermia), água, fogo.
Esta lista poderá ser acrescida, de imediato, por outros itens, como: permanganato de potássio, pastilhas potabilizadoras de água, bússola, lanterna, apito, entre outros, dependendo do meio ambiente em que nos deslocamos.
Sempre que possível, devemos levar um cantil, em particular um do tipo crusader cup kit (usado pelos SAS ingleses) que contém um recipiente para cozinhar e ferver água. A única razão pela qual não o considero essencial e básico, é pelo seu tamanho, que sai do conceito de compacto, não sendo possível introduzi-lo num kit pequeno e básico, como uma pequena bolsa. Mas sempre que o espaço o permita, podemos incorporá-lo, ou introduzir os outros itens do kit na bolsa deste.
Mas o primeiro passo após escolher, será experimentar, treinar e personalizar ao máximo o nosso kit. Pois podemos não precisar dele 2ª vez…