quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

NOVO ENDEREÇO

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OBRIGADO

domingo, 23 de janeiro de 2011

Treino Resistência

Treino de resistência com elásticos.
Indicado para melhoramento da performance e para preparação de situações como saída de correntes ou início de reboques.
Feito com os meus alunos de Salvamento Aquático CSSMA Porto.
Bom trabalho.

Reboque de um nadador cansado


Perante um nadador cansado, capaz de manter a calma e de colaborar, poderá ser utilizado uma técnica de reboque modificada - o reboque de nadador cansado.
Nesta técnica o Salva-Vidas posiciona-se de frente para o nadador e nada bruços, no sentido do destino. O nadador cansado, coloca as suas mãos nos ombros do Salva-Vidas, com os cotovelos esticados (isto é importante para que não "amorteça" o impulso dado pelo Salva-Vidas), mantendo uma posição o mais hidrodinâmica possível (ver figura).
Esta técnica tem como vantagens o menor gasto energético, o melhor controlo por parte do Salva-Vidas que mantém o contacto com o nadador, contacto visual e verbal com o nadador, visualização do ponto de destino. Apresenta como desvantagens: no mar fica de costas para o mar, a necessidade da técnica estar treinada também por parte do nadador.
Há que treiná-la bem. Bom trabalho!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Triagem

Por definição, uma situação de catástrofe é quando os recursos necessários excedem os recursos disponíveis.
Nessa situação é necessário estabelecer prioridades fazendo a triagem das vítimas a socorrer pelo processo START - Simples Triagem Rápido Tratamento.
Desta triagem resulta uma classificação de cores (tal como a que fazem nas urgências hospitalares). Por ordem decrescente de prioridade: Vermelho -> Amarelo -> Verde -> Preto.
Em baixo está o algoritmo de atendimento e triagem.

2011


Neste novo ano da nossa existência, venho desejar-vos saúde e que conquistem a paz, a felicidade e a prosperidade que cada um de vocês deseja; porque são valores que não se recebem mas que se conquistam. E conquistar implica integridade, força e valor para se impor à adversidade; porque, realmente, a vida não é mais que uma constante sobrevivência e já sabem, seja qual for o cenário, render-se é morrer.
Bom Ano.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Posicionar a vítima


Num resgate de uma vítima de afogamento numa praia, caso tenha inalado água (que por defeito devemos considerar essa hipótese), essa água vai inundar as vias aéreas e orgãos respiratórios (pulmões). Essa á a causa do afogamento, pois vai diminuir ou anular as trocas gasosas - hematose; e, ao "lavar" o surfactante da superfície interna do pulmão, vai provocar o seu colapso (encolhimento) - atelectasia.
Após retirar a vítima da água, temos de a colocar no chão num local seguro e seco para a avaliar e estabilizar.
É ERRADO deitá-la de cabeça para baixo. A água ingerida (vias digestivas) pode ser regurgitada, podendo dirigir-se para as vias aéreas impedindo a respiração.
A vítima DEVE ser deitada paralelamente à água sobre o seu lado direito. Isto é dizer que podemos aproveitar o habitual desnível da areia e deitá-la com o seu lado direito em direcção à água (cabeça para Norte, ou para Oeste no Algarve). Isto porque o bronquio direito tem uma orientação mais vertical que o esquerdo (ver imagem). Ao inalar água, pela acção da gravidade e da deslocação dos fluídos, naturalmente o pulmão direito será o mais inundado. Assim, ao termos de sobrecarregar um pulmão (deitando a vítima sobre um dos lados), é preferível sacrificar o provavel e teóricamente mais afectado, deixando o outro mais liberto para as trocas gasosas, suportando a oxigenação dos tecidos até chegar o socorro avançado e a vítima ser transportada ao hospital.
Então, vítima NUNCA de cabeça para baixo, mas deitada sobre o lado DIREITO.

Tratamento de cutelaria


A cutelaria, após utilização deve ser limpa e preparada para ser guardada.
Para tal, deve ser livre de toda a sujidade e deve ser aplicado um óleo, no cabo e na lámina.
Contudo para devem ser utilizados óleos diferentes para as diferentes partes de uma faca, serra ou machado.
No cabo de madeira, deve ser aplicado óleo de linhaça (existem 3 tipos, usem o fervido) que pode ser comprado numa drogaria ou loja de ferragens.
Na lámina, NÃO deve ser usado óleo de linhça, pois oxida o metal, devido à presença de ácidos gordos, mas SIM óleo mineral (daquele usado nos motores dos carros), ou óleo de silicone (p.e. o W5 do LIDL).
Este post teve a colaboração de utilizadores do Forum Bushcraft-PT