
Por definição o desastre é: desgraça imprevista e funesta; revés; infortúnio; catástrofe; sinistro.
Os desastres podem ocorrer em qualquer lugar, em qualquer altura e de várias formas. Para qualquer pessoa envolvida, à semelhança do tsunami asiático de 2004, as consequências podem ser devastadoras. A sobrevivência pode depender de uma combinação de factores, ou simplesmente da pura sorte. Contudo, a frase-chave tem de ser “preparação através da informação”.
Atendendo a que podemos estar perante desastres naturais ou provocados pelo Homem, a preparação deve estar sempre presente. A formação sobre análise de risco, acompanhada dos respectivos planos de operação normal e dos planos de acção de emergência, deveria fazer parte da formação base do nosso sistema de ensino. Não é à toa que figuras tão importantes do nosso panorama científico, como Alexandre Quintanilha, se dedicam ao estudo do risco e da sua influência na vida das pessoas.
Deixarei mais indicações práticas sobre os vários tipos de desastre, mas de momento deixo a orientação para nos posicionarmos dentro de instalações em caso de terramoto.
O chamado triângulo da vida permite que escapemos ao impacto de uma parede se parte de uma casa se desmoronar. Quando um edifício colapsa, o peso do tecto cai sobre os objectos ou móveis esmagando-os. Contudo cria-se um espaço vazio ao lado deles. Este espaço é o chamado triângulo da vida. Quanto maior o objecto, quanto mais pesado e forte, menos este se compacta e maior é o espaço vazio criado ao seu lado, bem como a probabilidade de sobrevivência. É neste espaço vazio, ao lado dos objectos, que nos devemos colocar e NUNCA debaixo deles.
Com esta informação, devemos treinar a reacção (plano de acção de emergência) dentro de nossas casas, escolas, emprego ou na rua. Traçar um simples plano mental enquanto olhamos para um cenário, permite ao nosso cérebro elaborar e registar uma futura acção. Vejam as imagens
TRIANGULO DA VIDA
ainda bem que encontrei isto, nunca se sabe quando escas coisas acontecem.
ResponderEliminarsempre pensei que meter debaixo de uma mesa ou uma porta era das melhores maneiras, mas pelos vistos e tudo um mito e um mito muito grave.
obrigado por este post
Rafael Neves SA1